Assassino do ator de Chiquititas abre o jogo e diz o que sente

🎭 O Dia em Que o Brasil Parou: Começa o Julgamento do Assassino de Rafael Miguel e Seus Pais
Após mais de cinco anos de espera, o caso que chocou o país começa a ganhar justiça. Teve início no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, o julgamento de Paulo Cupertino Matias, acusado de assassinar o ator Rafael Miguel, conhecido por seu papel em Chiquititas, e os pais do jovem, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Silva Miguel. O crime brutal aconteceu em junho de 2019 e, desde então, mobilizou não só o judiciário, mas também toda a sociedade brasileira.
Na ocasião, Cupertino foi até a casa da família da então namorada de Rafael, Isabela Tibcherani, e executou os três a sangue frio. Segundo o Ministério Público, foram disparados 13 tiros, sem que as vítimas tivessem qualquer chance de defesa. A motivação? O ódio obsessivo pelo relacionamento da filha com o ator.
💔 Um Pai Controlador, uma Tragédia Anunciada
Durante o julgamento, que promete se estender por vários dias, os depoimentos já revelam a complexidade e a violência psicológica envolvida no caso. A primeira testemunha a depor foi Isabela Tibcherani, filha de Cupertino, que relatou uma relação abusiva e controladora com o pai. Ela revelou que o pai nunca aceitou seu namoro com Rafael e demonstrava comportamento misógino e agressivo.
Em falas marcadas por emoção e dor, Isabela e sua mãe, Vanessa Tibcherani, reforçaram que Cupertino alimentava um ódio irracional contra o jovem ator. “Ele era obcecado por controle. Eu tinha medo do meu próprio pai”, declarou Isabela, em lágrimas.
🕵️♂️ Da Fuga à Prisão: A Queda de Paulo Cupertino
Logo após cometer os assassinatos, Cupertino fugiu e permaneceu foragido por quase três anos. Sua captura só aconteceu em maio de 2022, quando foi encontrado em um hotel de São Paulo com identidade falsa. Desde então, ele tem negado o crime à imprensa, mas permaneceu em silêncio diante da Justiça.
Além de Cupertino, dois cúmplices também são réus no processo: Eduardo José Machado e Wanderley Antunes Ribeiro Senhora. Ambos respondem por auxílio na fuga e ocultação do autor do crime, mas seguem em liberdade. O caso, por sua gravidade, é julgado por um júri popular composto por sete jurados, e é presidido pelo juiz Antonio Carlos Pontes de Souza.
⚖️ Justiça em Curso: Um Julgamento Que Vai Muito Além das Páginas Policiais
Este não é apenas mais um julgamento. É uma luta por justiça em nome de uma família destruída e de um jovem artista que teve a vida brutalmente interrompida. O promotor Thiago Marin, responsável pela acusação, busca a condenação de Cupertino por triplo homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe e impossibilidade de defesa das vítimas.
O país agora aguarda, com atenção e indignação, o desfecho de um dos crimes mais chocantes da década. A sentença, que pode marcar o fim de um ciclo de dor para a família e para os fãs de Rafael Miguel, promete vir carregada de significado: não apenas para punir o culpado, mas para reafirmar que o amor jamais deve ser silenciado pelo ódio.