Em meio ao caos, Roberto Cabrini é enviado para zona de guerra em Israel

Na última quarta-feira (18), o jornalista Roberto Cabrini, conhecido por não fugir de desafios perigosos, embarcou rumo a Israel pra cobrir, in loco, o conflito que tem deixado o mundo inteiro em alerta. Mais uma vez, ele se joga no olho do furacão, onde bombas, sirenes e tensão são parte do cotidiano.
Cabrini não é novato nesse tipo de missão. Com uma carreira marcada por coberturas intensas — da guerra do Afeganistão aos bastidores do narcotráfico na América Latina — ele se consolidou como uma das figuras mais respeitadas do jornalismo investigativo brasileiro. A diferença dessa vez? A promessa de trazer não só as explosões e o caos, mas também o lado humano da guerra. O sofrimento dos civis, o dia a dia dos soldados, a dor das famílias separadas.
Quem acompanha o Domingo Espetacular já tá acostumado a ver suas matérias impactantes, sempre com aquele estilo direto, sem floreios, mas cheio de sensibilidade. E agora, com a cobertura direto de Israel, a expectativa é que ele traga não só exclusivas, mas também bastidores que geralmente não chegam à grande mídia.
A Record, claro, tá apostando alto nessa cobertura. A emissora anunciou que vai transmitir imagens em tempo real, entrevistas com pessoas que tão vivendo o terror bem de perto, além de conteúdo exclusivo nos seus principais telejornais. Tem até rumores de que Cabrini tá preparando uma série especial que deve ir ao ar nas próximas semanas.
O momento é delicado. Desde os ataques que voltaram a escalar no início do mês, a situação na região só piorou. Comunidades inteiras já foram evacuadas, e o número de vítimas não para de subir. Mesmo assim, Cabrini decidiu seguir, como ele mesmo disse numa postagem nas redes sociais, “pra mostrar o que muitos preferem não ver”.
Numa época onde fake news e informações desencontradas se espalham rápido demais, jornalistas como Cabrini fazem a diferença. Ele não tá indo lá pra fazer sensacionalismo — pelo menos não é o que se espera. A ideia é mostrar, com profundidade, o que tá por trás dos números, das manchetes frias, das estatísticas.
E convenhamos, precisa de coragem. Não é qualquer um que aceita ir pra uma zona de guerra sabendo dos riscos. Ainda mais com a tensão aumentando a cada dia. Só nos últimos dias, cidades como Tel Aviv e Gaza foram alvo de novos bombardeios. Os repórteres que tão lá contam que o clima é de pura incerteza — nunca se sabe quando ou onde vai ser o próximo ataque.
Pra quem gosta de jornalismo com J maiúsculo, essa é uma oportunidade rara de acompanhar uma cobertura feita por alguém com experiência e sensibilidade. Cabrini, apesar de toda a bagagem, ainda demonstra aquele brilho nos olhos de quem acredita na missão de informar, mesmo quando o cenário é o mais hostil possível.
Agora é aguardar os próximos dias e ver o que ele vai trazer. Se for como nas vezes anteriores, podemos esperar reportagens que mexem com a gente — seja pela dureza da realidade ou pela forma como ela é contada.