Esse é o verdadeiro motivo por Brasileira que caiu em vulcão não ser resgatada… Ver mais

“Ela Sobreviveu à Queda”: O Verdadeiro Motivo Pelo Qual Juliana Marins Não Foi Resgatada a Tempo
O que era pra ser uma aventura inesquecível virou tragédia — e um alerta brutal sobre abandono, negligência e falhas inaceitáveis.
Juliana Marins, 26 anos, saiu do Brasil em busca de liberdade, paisagens grandiosas e experiências que mudassem sua vida. E encontrou a morte… esperando por socorro que nunca chegou.
A publicitária de Niterói caiu de um penhasco de quase 300 metros no Monte Rinjani, na Indonésia, durante uma trilha organizada por uma agência local. E foi deixada para trás. Sozinha. Ferida. Viva.
Abandonada no meio do nada
Segundo a família, o guia local simplesmente seguiu com o grupo após o acidente. Nenhuma ajuda. Nenhuma tentativa de resgate imediato. Nenhum protocolo de emergência.
O absurdo maior? A família só soube do ocorrido porque turistas espanhóis que presenciaram parte da cena fizeram contato pelas redes sociais.
A partir daí, começou uma corrida desesperada contra o tempo — marcada por lentidão, desinformação e uma sucessão de erros que custaram a vida de Juliana.
Ela estava viva. E ninguém fez nada.
Um drone térmico localizou Juliana dois dias após a queda, ainda com sinais de vida. Ela resistia ao frio, à fome, à dor e à solidão. Foram quase 86 horas de luta silenciosa, em um desfiladeiro úmido, escorregadio e quase inacessível. Mas o socorro demorou. Demais.
As equipes não tinham cordas longas o suficiente. Um dos socorristas chegou a desistir, alegando falta de equipamento. Em quatro dias, conseguiram avançar apenas 250 metros. Faltavam 350. Juliana não resistiu. Morreu esperando.
Uma farsa diplomática e um pai impedido de chegar
Como se não bastasse, um vídeo divulgado pelas autoridades indonésias, com apoio da própria embaixada brasileira, afirmou que Juliana havia recebido ajuda ainda no sábado.
Mentira.
A irmã da vítima, Mariana Marins, desmentiu: “Não houve contato algum antes da segunda-feira. Foi uma tentativa de encobrir o despreparo.”
O caso ganhou ainda mais dramaticidade quando o pai de Juliana ficou preso em um aeroporto em Lisboa, sem conseguir voar até Bali, por causa do conflito entre Irã e Israel que afetou o espaço aéreo no Catar.
Juliana queria liberdade. Encontrou abandono.
Sua morte precisa servir como alerta. O turismo de aventura precisa ser repensado com urgência — antes que outra tragédia se repita.