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Frente a frente com Bolsonaro, Alexandre de Moraes diz que hoje ele vai s… Ver mais

Frente a frente com Bolsonaro, Alexandre de Moraes diz. A partir desta segunda-feira, 9 de junho, o foco nacional se volta para uma série de depoimentos que prometem impactar profundamente a condução de uma das investigações mais sensíveis desde o término da ditadura militar no Brasil.

Trata-se da apuração de uma possível conspiração envolvendo altos integrantes do governo anterior, incluindo figuras de destaque tanto do meio político quanto das Forças Armadas. O Supremo Tribunal Federal (STF) será o palco desses interrogatórios, conduzidos diretamente pelo ministro Alexandre de Moraes, que também contará com reforço de segurança e atenção redobrada dentro da Corte.

A programação prevê depoimentos até a sexta-feira, dia 13, podendo se estender de acordo com a duração de cada oitiva. O clima nos corredores do STF já é tenso. Fontes próximas relatam a possibilidade de embates verbais e discussões acaloradas, ainda que o tom oficial seja de sobriedade.

Além disso, o ponto alto deve ocorrer quando o ex-presidente Jair Bolsonaro for ouvido, com destaque para o confronto direto com Moraes, que já protagonizou embates com o ex-chefe do Executivo em outras ocasiões.

O esquema de audiências seguirá um formato rígido: Moraes abre a sessão como juiz instrutor. Seguido pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que fará as manifestações da acusação. Na sequência, os advogados de defesa poderão fazer seus questionamentos, respeitando a ordem estabelecida.

 

Entre os oito acusados, sete respondem por um conjunto de crimes graves, como tentativa de golpe de Estado. Tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito por meios violentos, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio público. Apenas Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Abin, enfrenta um número menor de acusações — três no total — em função de prerrogativas parlamentares. Ainda assim, o STF decidiu manter o processo contra ele, mesmo após tentativas da Câmara dos Deputados de protegê-lo, demonstrando que a Corte não pretende ceder a pressões políticas.

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