Guia de Brasileira que caiu em vulcão sofre castigo, ele acabou sendo… Ver mais

Guia de Juliana sofre punição após tragédia no vulcão: “Ela foi deixada sozinha”
A morte da brasileira Juliana Marins, de 28 anos, no Monte Rinjani, na Indonésia, continua gerando indignação. A jovem caiu de um barranco durante uma trilha e ficou desaparecida por quatro dias até ser encontrada sem vida — sozinha, em um local de difícil acesso. Agora, o guia que a acompanhava começa a enfrentar as consequências da tragédia.
Ali Musthofa, considerado experiente e com mais de 60 subidas registradas, liderava o grupo quando Juliana demonstrou cansaço. Segundo ele, pediu que ela descansasse por alguns minutos e seguiu à frente, esperando que ela o alcançasse em breve. Ela nunca mais foi vista com vida. Quando ele retornou, Juliana já havia caído por uma encosta de mais de 150 metros.
A família acusa o guia de negligência. Para os parentes, Juliana jamais deveria ter sido deixada sozinha em um ambiente tão hostil, sob chuva, neblina e trilha escorregadia. Eles também questionam por que a trilha não foi cancelada, mesmo com as péssimas condições climáticas.
Musthofa prestou depoimento à polícia e passou a ser investigado por possível conduta imprudente. Em meio à repercussão internacional, ele também começou a sofrer represálias e pressão pública. “Ela foi deixada para trás e isso custou sua vida”, afirmou a irmã da vítima.
O caso escancara os riscos ocultos do turismo de aventura em locais remotos, onde a segurança nem sempre acompanha o apelo turístico. Juliana virou símbolo de uma tragédia que poderia ter sido evitada.
Agora, o Monte Rinjani carrega não só a beleza exótica que atrai visitantes, mas também a memória de uma jovem brasileira que sonhava com liberdade — e encontrou o abandono.